Solução da Tera Science transforma dados de saúde em indicadores visuais e personaliza o acompanhamento físico, favorecendo a retenção e o engajamento de alunos
Yara Achôa, Fitness Brasil
24/6/2025
Reduzir a taxa de evasão nos primeiros três meses continua sendo um dos principais desafios para academias, estúdios e centros de treinamento. Nesse período, boa parte dos alunos desiste — muitas vezes por falta de acompanhamento adequado, motivação ou percepção de progresso.
Essa constatação foi o ponto de partida para o desenvolvimento da Plataforma Galileu, criada pela Tera Science, empresa brasileira especializada em soluções digitais para o setor fitness.
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Doutorando na área de saúde, com 32 anos de experiência no desenvolvimento de tecnologias inovadoras direcionadas para profissionais de saúde, o CEO Fernando Teixeira conta que a ideia surgiu a partir de uma análise prática da rotina das academias. “Percebemos que, apesar do esforço dos profissionais, faltavam ferramentas que tornassem o acompanhamento mais objetivo e visual. Muitos alunos abandonam o treino porque não enxergam evolução ou não entendem o que está sendo feito por eles.”

A proposta da Galileu foi integrar diferentes tecnologias de avaliação física e análise de dados, para dar aos gestores e profissionais de Educação Física mais recursos para acompanhar o desempenho dos alunos, personalizar treinos e propor ajustes com base em indicadores concretos.
O que a plataforma oferece
A Plataforma Galileu reúne cinco módulos principais, todos integrados em nuvem. A ideia, segundo Teixeira, é facilitar o acesso aos dados e permitir o acompanhamento contínuo da evolução dos alunos.
- My Score: um índice individualizado que avalia força, mobilidade, equilíbrio, coordenação e condicionamento cardiorrespiratório. “O My Score oferece uma nota de 0 a 100, o que facilita tanto para o professor quanto para o aluno entenderem o ponto de partida e as metas a serem alcançadas”, explica.
- b.IA (Bioimpedância digital de 4ª geração): avalia indicadores como água intra e extracelular, massa muscular, gordura e ângulo de fase. Os resultados são apresentados em gráficos simples e de fácil interpretação. “Isso ajuda o aluno a visualizar sua composição corporal de forma clara e objetiva”, complementa.
- Vitality: um dinamômetro que permite identificar riscos de sarcopenia e direcionar estratégias para ganho de força. Segundo Teixeira, essa funcionalidade é especialmente importante para públicos com mais idade ou que apresentam dificuldades de evolução física. “Muitos alunos só entendem a importância do treino de força quando veem os dados de forma concreta”, afirma.
- Avva (Avatar com IA): a partir de duas fotos feitas com o celular, o sistema gera um avatar 3D do aluno e analisa o risco metabólico. Para o CEO da Tera Science, essa tecnologia tem um impacto importante na percepção do aluno: “Ver uma representação digital do próprio corpo, com os riscos apontados de forma visual, muitas vezes é o que falta para gerar uma mudança de comportamento”.
- Mapeamento de sintomas: um questionário que avalia 78 sintomas relatados pelo aluno nos últimos 30 dias. Pode ser usado já na fase de prospecção de novos alunos. “Muitas academias têm utilizado essa ferramenta para mostrar valor antes mesmo da matrícula, o que ajuda na captação”, explica Teixeira.
Aplicações práticas
Na rotina das academias, a Plataforma Galileu tem sido aplicada principalmente como ferramenta de suporte à retenção, com foco nas fases iniciais da jornada do aluno. O objetivo é oferecer avaliações mais precisas, com indicadores fáceis de entender, que mostrem claramente a evolução física e promova saúde. “Nossa missão é aumentar a expectativa de vida saudável”, finaliza o Teixeira, que estará com a Tera Science na Fitness Brasil Expo, de 28 a 30 de agosto, no Transamerica Expo Center, em São Paulo.
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