Com modelo de produção inspirado em grandes shows internacionais, campeonatos da modalidade deixam o nicho esportivo e passam a atrair público amplo, marcas e novos investimentos no ecossistema fitness
Yara Achôa, Fitness Brasil
17/12/2025
O fisiculturismo deixou de ser um esporte restrito a nichos e passou a ocupar espaço relevante na economia do fitness brasileiro. Em 2025, o Brasil alcançou a segunda posição no ranking global de eventos da modalidade. Ou seja, ficou atrás apenas dos Estados Unidos, movimentando cerca de R$ 3 bilhões por ano, segundo dados do setor. O crescimento reflete não apenas a quantidade de atletas, mas uma mudança estrutural na forma como os campeonatos são organizados, apresentados e consumidos pelo público.
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Um dos vetores dessa transformação é a atuação de Emerson Alberton, diretor de marketing da MuscleContest no Brasil, braço da NPC IFBB Pro League, principal liga mundial do fisiculturismo. Por isso, ao adotar padrões internacionais de produção e gestão, a organização elevou o nível dos eventos realizados no país.
Entretenimento de larga escala
Apenas em 2025, a empresa investiu cerca de R$ 2 milhões em produção no estado de Santa Catarina. E ainda reuniu mais de 2 mil atletas em campeonatos oficiais, consolidando o estado como um dos polos nacionais da modalidade.

A estratégia passa por tratar o campeonato esportivo como um produto de entretenimento de grande escala. Eventos como Horsepower Show, Eduardo Correa Classic, Sardinha Classic e Sul Brasileiro foram realizados em casas de espetáculo de grande porte. Todas com estrutura de palco, painéis de LED e iluminação cênica operados por profissionais com experiência em turnês internacionais. O resultado é a ampliação do público: cerca de 60% da plateia sem vínculo direto com o fisiculturismo, mas atraída pela experiência oferecida.
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Esse modelo de profissionalização também impacta a escalabilidade do negócio. A MuscleContest realizou 256 eventos em 2025 e projeta chegar a 300 campeonatos em 2026 no Brasil e na América do Sul. No país, a operação é coordenada pelo Grupo SC Fitness, que tem base em Santa Catarina. A empresa já planeja novos formatos de palco e investimentos em infraestrutura. Para o mercado fitness, o avanço do fisiculturismo como plataforma de eventos reforça a convergência entre esporte, entretenimento e negócios. Ou seja, tudo isso amplia oportunidades para atletas, marcas e profissionais do setor.













































































































































































































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