Máquina Talks Running reuniu líderes do setor na ESPM, em São Paulo, para discutir estratégias, comunidades e o papel das marcas
Yara Achôa, Fitness Brasil
12/6/2025
O mercado de corridas de rua segue em expansão no Brasil. Depois de crescer 45% em 2024, o setor projeta aumento de mais 25% no número de inscrições em provas em 2025. A perspectiva positiva pautou os debates do Máquina Talks Running, realizado na última terça-feira (10), na ESPM, em São Paulo.
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Organizado pela Máquina do Esporte e conduzido pelo jornalista Erich Beting, o encontro reuniu profissionais de diferentes áreas para discutir temas como comportamento do corredor, ações de marca e o papel das comunidades na consolidação do segmento.

Panorama do mercado
Na palestra de abertura, Daniel Krutman, CEO do Ticket Sports, apresentou dados atualizados sobre o setor e defendeu que o running se tornou um novo estilo de vida. “A era do running está apenas começando”, disse. Segundo ele, o mercado deve continuar crescendo a dois dígitos até pelo menos 2030, com expectativa de aumento de 15%, 13% e 22% nas inscrições de provas entre 2026 e 2028.
Comunidades em foco
No painel “Corrida e Comunidade”, o treinador Marcos Paulo Reis (MPR Assessoria Esportiva) e Caio Bellentani (Vem Com Nois / Olympikus) abordaram o impacto dos grupos e assessorias esportivas na formação de vínculos e hábitos de prática. Cado Santos, diretor da agência Milk, também participou do debate, conduzindo a conversa.
Para Bellentani, as comunidades têm se consolidado como espaços de comportamento e pertencimento. Já Marcos Paulo chamou atenção para a forma como algumas marcas se inserem nesse universo. “É preciso entender o momento e a dinâmica real do running”, afirmou.
Experiências que vão além da prova
Na sequência, Shayene Metri, diretora de eventos da Vega Sports – empresa responsável por organizações de provas como, por exemplo, a Corrida Internacional de São Silvestre -, apresentou a palestra “Muito além da linha de chegada”. Segundo ela, as experiências oferecidas aos corredores têm papel importante na conexão com o público. “Hoje, o corredor busca vivência e história, não apenas performance”, destacou.
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Patrocínio como estratégia
Fechando o evento, o painel “Por que eu patrocino?” reuniu representantes de empresas que apostam nas corridas de rua como ferramenta estratégica. Participaram Marcelo Marino (Vivo), Leandro Mendonça (Ambev) e Valdir Paparazo Junior (Assaí Atacadista), com mediação de Wagner Giannella, editor-chefe da Máquina do Esporte.
Entre os temas discutidos, estiveram a ativação regional, a diversidade do público e a presença constante das marcas no cotidiano das pessoas. “A corrida é um esporte democrático, que alcança todo tipo de público. É por isso que estamos nesse mercado”, disse Paparazo.
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